O contato físico em si não é um acontecimento emocional, mas seus elementos sensoriais provocam alterações neurais, glandulares, musculares e mentais, as quais chamamos emoções.
Por isso, muitas vezes, o tato não é “sentido” como uma sensação, e sim, efetivamente, como emoção.
Quando nos sentimos nervoso ou deprimido, um ser querido pode tentar nos tranqüilizar com um abraço consolador ou apertando fortemente a nossa mão.
Na ausência de um ser querido é possível que precisemos recorrer a pessoas especializadas (profissionais de saúde) para que nos toquem os ombros e digam para não nos preocuparmos.
Porém, se a única companhia que temos é um gato, podemos encostar o rosto no seu corpo peludo e experimentar um consolo total.
Agora, se um ruído espantoso nos desperta durante a noite e estamos completamente sós, podemos apertar a roupa de cama contra o nosso corpo para sentir maior segurança com esse suave abraço.
Por último, caso tudo isso nos falte, temos ainda nosso próprio corpo e podemos apertá-lo de variadas formas para ajudar a "agüentar”os temores que nos dominam.
Existem diferenças individuais e culturais que interferem na leitura do toque.
Individual – uma atitude mais introspectiva pode provocar uma reação inicial de rejeição ao toque;
Cultural – existem culturas mais ou menos acessíveis ao toque. Ex: ao observar o número de contato/hora entre duas pessoas em um café, verificou-se: Porto Rico: 180/h; Paris: 110/h; Flórida: 02/h; Londres: nenhum;
Este texto foi compilado do livro Comunicação tem remédio de Maria Julia P. da Silva.
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